A importância da avaliação de risco toxicológico na indústria: o que você precisa saber

No contexto industrial, a utilização de substâncias químicas é essencial para a fabricação de diversos produtos, desde cosméticos e medicamentos até alimentos e materiais de construção. 

No entanto, essas substâncias podem apresentar riscos significativos à saúde humana e ao meio ambiente. 

A avaliação de risco toxicológico surge como uma ferramenta crucial para identificar, quantificar e mitigar esses riscos, garantindo a segurança no ambiente de trabalho e a proteção dos consumidores e do meio ambiente.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a avaliação toxicológica e o conceito de risco toxicológico, destacando as etapas envolvidas nesse processo e a importância de sua aplicação nas indústrias. 

Abordaremos quando essa avaliação deve ser solicitada e aplicada, quem são os órgãos regulamentadores responsáveis e por que a avaliação de risco toxicológico é tão vital para a segurança e a sustentabilidade das operações industriais.

Ao longo do texto, destacamos como esse processo contribui para a prevenção de acidentes, melhoria da segurança ocupacional, inovação e responsabilidade social e ambiental, fundamentais para o sucesso a longo prazo das empresas.

O que é avaliação toxicológica

A avaliação toxicológica é um processo científico destinado a identificar, quantificar e entender os efeitos adversos que substâncias químicas podem ter sobre a saúde humana e o meio ambiente

Essa avaliação envolve uma série de testes e estudos para determinar a toxicidade de uma substância, ou seja, sua capacidade de causar danos biológicos em organismos vivos. 

A avaliação toxicológica é essencial para a gestão segura de produtos químicos em diversas indústrias, garantindo que os riscos associados ao uso e exposição a essas substâncias sejam minimizados.

O que é risco toxicológico

Risco toxicológico refere-se à probabilidade de que a exposição a uma substância química cause efeitos adversos à saúde

Este risco é uma função da toxicidade da substância e do grau de exposição a ela. Em outras palavras, mesmo substâncias altamente tóxicas podem representar um risco baixo se a exposição for adequadamente controlada. 

O risco toxicológico é uma consideração crucial em ambientes industriais onde produtos químicos são utilizados, manipulados ou produzidos regularmente.

Etapas da avaliação de risco toxicológico

A avaliação de risco toxicológico envolve várias etapas distintas, cada uma contribuindo para uma compreensão abrangente dos riscos associados a uma substância química. As principais etapas incluem:

  1. Identificação do perigo: Esta etapa envolve a determinação das propriedades tóxicas de uma substância e a identificação dos efeitos adversos que ela pode causar. Isso é feito através de estudos experimentais e revisão da literatura científica.
  2. Avaliação da dose-resposta: Esta etapa analisa a relação entre a dose de uma substância e a magnitude dos efeitos adversos observados. O objetivo é estabelecer limites seguros de exposição.
  3. Avaliação da exposição: Aqui, são identificadas e quantificadas as vias e níveis de exposição humana à substância. Isso pode incluir inalação, ingestão e contato dérmico.
  4. Caracterização do risco: A etapa final envolve a integração dos dados das etapas anteriores para caracterizar o risco geral. Isso inclui uma descrição quantitativa e qualitativa da probabilidade de ocorrência de efeitos adversos em condições específicas de exposição.

Importância da avaliação de risco toxicológico

A avaliação de risco toxicológico desempenha um papel vital na proteção da saúde pública e ambiental. Entre os principais benefícios e importâncias dessa avaliação, destacam-se:

  1. Proteção à saúde dos trabalhadores: Em ambientes industriais, os trabalhadores podem ser expostos a várias substâncias químicas potencialmente perigosas. A avaliação de risco toxicológico ajuda a identificar essas substâncias e a implementar medidas de controle para reduzir a exposição e proteger a saúde dos trabalhadores.
  2. Segurança do consumidor: Produtos de consumo, como cosméticos, alimentos e produtos farmacêuticos, devem ser avaliados para garantir que não apresentem riscos inaceitáveis à saúde dos consumidores.
  3. Conservação ambiental: A liberação de substâncias químicas no meio ambiente pode ter impactos adversos significativos na flora, fauna e ecossistemas. A avaliação de risco toxicológico ajuda a prevenir a contaminação ambiental e a promover práticas sustentáveis.
  4. Conformidade regulamentar: A legislação exige que muitas indústrias realizem avaliações de risco toxicológico para garantir a segurança de seus produtos e operações. O cumprimento dessas regulamentações é essencial para evitar sanções legais e manter a confiança pública.

Quando a avaliação de risco toxicológico deve ser solicitada e aplicada

A avaliação de risco toxicológico deve ser solicitada e aplicada em várias situações, incluindo:

  1. Desenvolvimento de novos produtos: Antes da introdução de novos produtos químicos no mercado, é crucial realizar uma avaliação de risco toxicológico para garantir que eles sejam seguros para uso pretendido.
  2. Mudanças em processos de produção: Qualquer alteração nos processos de produção que envolvam substâncias químicas deve ser acompanhada por uma nova avaliação de risco para identificar e mitigar potenciais novos riscos.
  3. Regulamentações e normativas: Em resposta a novas regulamentações ou revisões de normas existentes, as indústrias podem ser obrigadas a realizar avaliações de risco toxicológico para garantir a conformidade.
  4. Incidentes de exposição: Em casos de incidentes de exposição ou contaminação, uma avaliação de risco toxicológico é essencial para avaliar o impacto e desenvolver estratégias de mitigação.

Quem regulamenta as avaliações de risco toxicológico

No Brasil, a regulamentação das avaliações de risco toxicológico é realizada por diversas agências governamentais, dependendo do setor e do tipo de substância química. As principais agências incluem:

  1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): Responsável pela regulamentação de produtos farmacêuticos, cosméticos, alimentos e produtos de higiene.
  2. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA): Encarregado da regulamentação de substâncias químicas que podem impactar o meio ambiente.
  3. Ministério da Saúde: Atua na regulamentação de substâncias que podem afetar a saúde pública.

Essas agências estabelecem diretrizes e exigem a realização de avaliações de risco toxicológico para garantir que produtos e processos industriais sejam seguros para a saúde humana e o meio ambiente.

A Importância da avaliação de risco toxicológico na indústria

A avaliação de risco toxicológico é fundamental para a indústria por diversas razões:

  1. Prevenção de acidentes: A identificação de riscos potenciais permite a implementação de medidas preventivas que reduzem a probabilidade de acidentes e exposições nocivas.
  2. Melhoria da segurança ocupacional: Garantir um ambiente de trabalho seguro é essencial para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, bem como para a produtividade e a moral da equipe.
  3. Inovação e competitividade: Empresas que investem em avaliações de risco toxicológico estão melhor posicionadas para inovar e desenvolver produtos seguros, ganhando vantagem competitiva no mercado.
  4. Responsabilidade social e ambiental: A avaliação de risco toxicológico demonstra o compromisso da empresa com a responsabilidade social e a sustentabilidade ambiental, fortalecendo a reputação corporativa.

Conclusão

A avaliação de risco toxicológico é um componente essencial na gestão segura de substâncias químicas na indústria. 

Ela envolve a identificação de perigos, a avaliação da dose-resposta, a avaliação da exposição e a caracterização do risco. 

Este processo é fundamental para proteger a saúde dos trabalhadores, garantir a segurança dos consumidores, preservar o meio ambiente e cumprir as regulamentações legais.

As avaliações de risco toxicológico devem ser realizadas durante o desenvolvimento de novos produtos, mudanças nos processos de produção, em resposta a novas regulamentações e após incidentes de exposição. 

Diversas agências reguladoras, como ANVISA, IBAMA e o Ministério da Saúde, estabelecem diretrizes para garantir a segurança das substâncias químicas.

Para a indústria, a avaliação de risco toxicológico é vital para prevenir acidentes, melhorar a segurança ocupacional, fomentar a inovação e demonstrar responsabilidade social e ambiental. Investir nesse processo é essencial para garantir a segurança e o sucesso a longo prazo da empresa.

Como a Intertox simplifica a gestão de produtos químicos para sua empresa

A gestão de produtos químicos envolve um conjunto de práticas e procedimentos destinados a garantir que os produtos químicos sejam manipulados, armazenados, transportados e descartados de maneira segura e eficiente. 

Esse processo é fundamental para minimizar os riscos associados ao uso de produtos químicos, protegendo a saúde dos trabalhadores, o meio ambiente e garantindo a conformidade com as regulamentações vigentes.

Importância da Gestão de Produtos Químicos

A gestão de produtos químicos é essencial por várias razões:

1. Segurança dos trabalhadores

Produtos químicos podem representar riscos significativos para a saúde dos trabalhadores, incluindo exposição a substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis. 

Uma gestão adequada garante que os trabalhadores sejam protegidos contra esses riscos através do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), treinamentos adequados e procedimentos de segurança.

2. Proteção ambiental

O manejo inadequado de produtos químicos pode levar à contaminação do solo, água e ar, causando danos ambientais graves. 

A gestão eficaz desses produtos minimiza esses riscos, garantindo que os resíduos químicos sejam descartados de maneira segura e que as operações sigam práticas sustentáveis.

3. Conformidade regulamentar

Existem diversas regulamentações que governam o uso e manejo de produtos químicos. A conformidade com essas leis é essencial para evitar penalidades severas e garantir que a empresa opere dentro das normas. 

A gestão de produtos químicos ajuda a manter essa conformidade, assegurando que todas as práticas estejam alinhadas com as exigências legais.

4. Eficiência operacional

Uma gestão eficiente dos produtos químicos pode otimizar os processos operacionais, reduzir desperdícios e melhorar a produtividade. 

Isso inclui a gestão de inventário para evitar excesso de estoque e assegurar que os produtos estejam disponíveis quando necessário, sem risco de vencimento.

Como deve ser feita a Gestão Segura de Produtos Químicos?

1. Identificação e rotulagem

Todos os produtos químicos devem ser corretamente identificados e rotulados. As etiquetas devem incluir informações sobre os riscos, as medidas de segurança, e as instruções para o manuseio e armazenamento. Isso facilita a identificação rápida e o uso seguro dos produtos.

2. Armazenamento adequado

Os produtos químicos devem ser armazenados em condições que minimizem os riscos. Isso inclui o uso de recipientes apropriados, armazenamento em locais ventilados e afastados de fontes de calor, e a separação de substâncias incompatíveis para evitar reações perigosas.

3. Transporte seguro

O transporte de produtos químicos deve ser realizado em conformidade com as normas de segurança, utilizando veículos adequados e medidas de proteção para evitar vazamentos e acidentes. Os motoristas e trabalhadores envolvidos no transporte devem ser treinados nas melhores práticas de segurança.

4. Treinamento e capacitação

Os trabalhadores devem receber treinamento contínuo sobre os riscos dos produtos químicos e as práticas de segurança. Isso inclui instruções sobre o uso de EPIs, procedimentos de emergência e a correta manipulação dos produtos.

5. Descarte responsável

O descarte de produtos químicos deve ser feito de acordo com as regulamentações ambientais, utilizando métodos que minimizem o impacto no meio ambiente. Isso pode incluir a reciclagem, tratamento ou eliminação segura dos resíduos.

6. Monitoramento e auditoria

A gestão de produtos químicos deve incluir monitoramento contínuo e auditorias regulares para garantir que todas as práticas estejam sendo seguidas corretamente e identificar áreas de melhoria. Isso ajuda a manter a conformidade e a eficácia das medidas de segurança.

Como a Intertox simplifica a Gestão de Produtos Químicos para sua empresa

Na Intertox, entendemos os desafios que as empresas do setor químico enfrentam ao lidar com uma ampla gama de produtos químicos. 

Nossa equipe de especialistas oferece soluções completas e personalizadas de Gestão de Produtos Químicos, garantindo que sua empresa trabalhe com segurança, eficiência e em conformidade com as regulamentações mais recentes.

Análise detalhada e personalização

Nossa abordagem começa com uma análise detalhada dos produtos químicos utilizados nas operações da sua empresa, bem como da estrutura física e dos processos envolvidos. 

A partir dessa análise, identificamos pontos de melhoria e de não conformidade conforme preconizado pela regulamentação vigente. 

Com base nisso, propomos estratégias eficazes de Gestão de Produtos Químicos para mitigar quaisquer ameaças potenciais.

Desenvolvimento de procedimentos e documentos

Parte essencial do nosso serviço é o suporte no desenvolvimento de procedimentos e documentos instrucionais para o time, focando na segurança do manuseio, armazenamento, transporte e descarte de produtos químicos. 

Essas medidas são personalizadas para atender às necessidades específicas da sua empresa, garantindo a segurança de seus funcionários e instalações.

Treinamentos e capacitações

A implementação da Gestão de Produtos Químicos inclui treinamentos e capacitações específicas para os colaboradores envolvidos nos processos, conforme necessidades identificadas durante a etapa de análise. 

Esses treinamentos são focados na conscientização sobre os perigos dos produtos químicos e nas melhores práticas de segurança, promovendo uma cultura de segurança em toda a organização.

Suporte Contínuo

Após finalizada a implementação da Gestão de Produtos Químicos, nossa equipe fornece um suporte contínuo para garantir que as medidas implementadas sejam praticadas e atualizadas. 

Isso inclui monitoramento regular, auditorias e atualizações conforme novas regulamentações e melhores práticas surgem.

Benefícios de contratar a Intertox para a Gestão de Produtos Químicos

1. Redução de riscos

A Gestão de Produtos Químicos oferecida pela Intertox, quando implementada e mantida de forma adequada, reduz significativamente os riscos de emergências químicas envolvendo colaboradores e o meio ambiente. 

Isso é alcançado através da preparação completa da equipe para manusear, armazenar e transportar produtos químicos com segurança, minimizando assim os riscos de acidentes e incidentes.

2. Capacitação do time

A Intertox promove a conscientização e capacitação contínua do seu time. Através de treinamentos específicos, todos os colaboradores compreendem a importância da segurança química em suas operações diárias.

Isso garante que cada membro da equipe esteja bem informado e preparado para lidar com produtos químicos de maneira segura e eficiente.

3. Otimização de processos

A Gestão de Produtos Químicos da Intertox não apenas melhora a segurança, mas também otimiza os processos operacionais da sua empresa. 

Nossa abordagem envolve a análise detalhada e a identificação de pontos de melhoria em seus procedimentos, resultando em operações mais eficientes e seguras. 

Isso ajuda a eliminar desperdícios, melhorar a produtividade e garantir que as práticas de segurança estejam integradas em todas as etapas da operação.

Conclusão

A Gestão de Produtos Químicos é uma prática essencial para qualquer empresa que lida com substâncias químicas, garantindo a segurança dos trabalhadores, a proteção do meio ambiente e a conformidade regulatória. 

A Intertox oferece soluções completas e personalizadas para simplificar essa gestão, proporcionando expertise, segurança aprimorada, e eficiência operacional.

Ao optar pela Intertox, sua empresa se beneficia de uma equipe dedicada e experiente, pronta para desenvolver e implementar estratégias de gestão de produtos químicos que atendam às suas necessidades específicas. 

Com nosso suporte contínuo e foco na conformidade e segurança, a Intertox é a parceira ideal para garantir que sua empresa opere com segurança e eficiência no manejo de produtos químicos.

Garantindo conformidade e segurança no armazenamento de produtos químicos: conheça a Intertox

O armazenamento de produtos químicos é uma prática crucial para qualquer empresa que lida com substâncias perigosas. 

A conformidade com as regulamentações e a implementação de medidas de segurança eficazes são fundamentais para proteger a saúde dos trabalhadores, o meio ambiente e garantir a continuidade das operações. 

Neste artigo, exploraremos a importância do armazenamento adequado de produtos químicos, como garantir a conformidade e segurança, e como a Intertox pode ajudar sua empresa a alcançar esses objetivos.

Importância do armazenamento adequado de produtos químicos

1. Proteção da saúde dos trabalhadores

Produtos químicos podem ser altamente perigosos, causando desde irritações leves até doenças graves, se não forem manuseados e armazenados corretamente. 

O armazenamento de produtos químicos seguro garante que os trabalhadores não sejam expostos a substâncias nocivas, reduzindo o risco de acidentes e doenças ocupacionais.

2. Proteção ambiental

Um armazenamento inadequado pode levar a vazamentos e derramamentos que contaminam o solo, a água e o ar. 

A proteção ambiental é uma responsabilidade crucial para qualquer empresa, e a gestão adequada dos produtos químicos é um passo essencial para minimizar os impactos ambientais negativos.

3. Conformidade regulamentar

Existem regulamentações rigorosas para o armazenamento de produtos químicos. A conformidade com essas normas não é apenas uma obrigação legal, mas também evita multas e penalidades que podem resultar de práticas inadequadas. 

Manter-se atualizado com as regulamentações e seguir as melhores práticas de armazenamento é fundamental para qualquer operação segura e legal.

4. Continuidade das operações

Incidentes envolvendo produtos químicos podem causar interrupções significativas nas operações da empresa. 

Armazenar produtos químicos de forma segura e conforme as normas garante a continuidade das operações, evitando paradas inesperadas e prejuízos financeiros.

Como Garantir a Conformidade e Segurança no Armazenamento de Produtos Químicos

1. Identificação e Rotulagem Adequada

Todos os produtos químicos devem ser corretamente identificados e rotulados

As etiquetas devem fornecer informações claras sobre os riscos associados, instruções de manuseio, armazenamento seguro e medidas de emergência. 

Isso facilita a identificação rápida e segura dos produtos, prevenindo erros e acidentes.

2. Segregação de produtos químicos

Produtos químicos incompatíveis devem ser armazenados separadamente para evitar reações perigosas. A segregação correta é crucial para prevenir incêndios, explosões e outros acidentes graves. 

É importante entender as propriedades químicas de cada substância e armazená-las de acordo com suas características.

3. Condições de armazenamento

O ambiente de armazenamento deve ser adequado para cada tipo de produto químico. Isso inclui controle de temperatura, umidade, ventilação e iluminação. 

Armazenar produtos químicos em condições apropriadas ajuda a preservar suas propriedades e reduzir o risco de incidentes.

4. Treinamento e capacitação

Os trabalhadores devem receber treinamento contínuo sobre as práticas seguras de armazenamento de produtos químicos. Isso inclui o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), procedimentos de emergência e manuseio seguro. Um programa de treinamento eficaz ajuda a criar uma cultura de segurança dentro da empresa.

5. Inspeções e manutenção regular

Inspeções regulares são essenciais para garantir que os produtos químicos estejam sendo armazenados corretamente e que os equipamentos de armazenamento estejam em boas condições. 

A manutenção preventiva ajuda a identificar e corrigir problemas antes que eles se tornem graves.

6. Planos de Emergência

Ter um plano de emergência bem definido é fundamental para responder rapidamente a qualquer incidente envolvendo produtos químicos. 

O plano deve incluir procedimentos para evacuação, contenção de derramamentos, primeiros socorros e notificação às autoridades competentes.

Conheça a Intertox: sua parceira na gestão e armazenamento de produtos químicos

Na Intertox, entendemos os desafios e responsabilidades associados ao armazenamento de produtos químicos

Nossa equipe de especialistas está comprometida em oferecer soluções completas e personalizadas para garantir que sua empresa opere com segurança, eficiência e em conformidade com as regulamentações vigentes.

Análise detalhada e personalização

Nossa abordagem começa com uma análise detalhada dos produtos químicos utilizados em suas operações, bem como da estrutura física e dos processos envolvidos. Identificamos pontos de melhoria e de não conformidade conforme as regulamentações, propondo estratégias eficazes de armazenamento para mitigar quaisquer ameaças potenciais.

Desenvolvimento de procedimentos e documentos

Oferecemos suporte no desenvolvimento de procedimentos e documentos instrucionais personalizados, focados na segurança do manuseio, armazenamento, transporte e descarte de produtos químicos. 

Nossas medidas são adaptadas para atender às necessidades específicas de sua empresa, garantindo a segurança de seus funcionários e instalações.

Treinamentos e capacitações

A implementação da gestão e armazenamento de produtos químicos inclui treinamentos e capacitações específicas para os colaboradores envolvidos nos processos. 

Focamos na conscientização sobre os perigos dos produtos químicos e nas melhores práticas de segurança, promovendo uma cultura de segurança em toda a organização.

Suporte Contínuo

Após a implementação das estratégias de armazenamento, nossa equipe fornece suporte contínuo para garantir que as medidas sejam praticadas e atualizadas conforme necessário. 

Monitoramos o desempenho e realizamos auditorias regulares para assegurar que sua empresa esteja sempre em conformidade e operando com segurança.

Benefícios de contratar a Intertox

1. Redução de riscos

A gestão e armazenamento de produtos químicos realizada pela Intertox reduz significativamente os riscos de emergências químicas, protegendo colaboradores e o meio ambiente. 

Nossa abordagem garante que todos estejam preparados para manusear, armazenar e transportar produtos químicos com segurança.

Saiba mais sobre: Gestão do Risco Químico (GRQ)

2. Capacitação do time

Promovemos a conscientização e capacitação do seu time, garantindo que todos entendam a importância da segurança química em suas operações. 

Nossos treinamentos são contínuos e personalizados, focando nas necessidades específicas da sua empresa.

3. Otimização de processos

Analisamos e identificamos pontos de melhoria nos seus processos, além de melhorar a segurança química, otimizamos as etapas da sua operação. 

Isso resulta em maior eficiência e produtividade, reduzindo desperdícios e custos operacionais.

4. Conformidade regulamentar

Com a Intertox, sua empresa estará sempre em conformidade com as regulamentações mais recentes. 

Nossa equipe monitora constantemente as mudanças nas leis e ajusta as estratégias conforme necessário, garantindo a conformidade contínua.

5. Segurança aprimorada

Focamos na segurança dos trabalhadores e do meio ambiente, implementando medidas rigorosas para prevenir acidentes e minimizar riscos. 

Nossa abordagem integrada garante que todas as práticas de segurança estejam alinhadas com as melhores práticas do setor.

Conclusão

Garantir a conformidade e segurança no armazenamento de produtos químicos é fundamental para a proteção da saúde dos trabalhadores, do meio ambiente e para a continuidade das operações da empresa. 

A Intertox oferece soluções completas e personalizadas, proporcionando expertise, segurança aprimorada e eficiência operacional.

Ao optar pela Intertox, sua empresa se beneficia de uma equipe dedicada e experiente, pronta para desenvolver e implementar estratégias de gestão e armazenamento de produtos químicos que atendam às suas necessidades específicas. 

Com nosso suporte contínuo e foco na conformidade e segurança, a Intertox é a parceira ideal para garantir que sua empresa opere com segurança e eficiência no manejo de produtos químicos.

Como elaborar uma FDS (Ficha com Dados de Segurança)?

A Ficha com Dados de Segurança (FDS), a antiga  Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ), é um documento essencial para a segurança no manuseio, armazenamento e transporte de produtos químicos. 

Este guia detalhado ajudará você a compreender como elaborar uma FDS, destacando cada seção obrigatória e fornecendo orientações sobre as melhores práticas para garantir a conformidade com as regulamentações.

Importância da FDS

No Brasil, ao utilizar um produto químico em local de trabalho, temos que verificar as normativas pertinentes à fiscalização legal, que são: 

Decreto presidencial 10088/2019 (que promulga a convenção nº 170 da organização Internacional do Trabalho, relativa à Segurança na Utilização de Produtos Químicos no Trabalho, assinada em Genebra, em 1990), Normas Regulamentadoras nº 01 e nº 26 (portaria 229/11 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE) e, por fim, a NBR 14725 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. 

O Decreto presidencial 10.088/2019, dispõe – no Artigo 10, disponível na PARTE IV, que os empregadores assegurem que todos os produtos químicos utilizados no trabalho estejam etiquetados ou marcados, de acordo com o previsto no Artigo 7, e de que as fichas com dados de segurança estejam segundo é previsto no Artigo 8, e colocadas à disposição dos trabalhadores e de seus representantes. 

Por fim, quando os empregadores receberem produtos químicos que não tenham sido etiquetados ou marcados de acordo com o previsto no Artigo 7 ou para os quais não tenham sido proporcionadas fichas com dados de segurança, conforme está prevista no Artigo 8, deverão obter informações pertinentes do fornecedor ou de outras fontes de informação razoavelmente disponíveis, e não deverão utilizar os produtos químicos antes de obterem essas informações.

As normas regulamentadoras estabelecem diretrizes e obrigações que auxiliam as empresas na implementação de práticas seguras e eficazes para garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores. 

Sendo que, a Norma Regulamentadora nº 01 corrobora com o Decreto, mostrando a responsabilidade para o empregador. 

Além disso, a Norma Regulamentadora nº 26 (denominada “Sinalização de segurança”), estabelece que o produto químico perigoso ou não classificado como perigoso, mas que, de acordo com o uso previsto, pode provocar algum risco à segurança e saúde dos trabalhadores, deve possuir a ficha com dados de segurança (FDS) seguindo as regras da norma técnica oficial, e este documento deve estar disponível aos trabalhos no local de trabalho , onde é regulamentada pela Norma Regulamentadora NR 26 do Ministério do Trabalho e Emprego. 

A Norma técnica oficial referenciada na norma regulamentadora acima é a ABNT NBR 14725. Assim, as empresas que manuseiam produtos químicos são obrigadas a fornecer FDSs para garantir que os riscos sejam claramente comunicados e que as medidas de segurança sejam seguidas.

Desta forma, a ficha com dados de segurança (FDS) é um documento obrigatório no local de trabalho, em função da obrigatoriedade legal e de sua inegável importância, sendo responsabilidade do fabricante/fornecedor/empregador do produto químico disponibilizar a FDS atualizada aos usuários e do empregador garantir o acesso destes documentos aos trabalhadores.

A FDS é um documento fundamental que fornece informações sobre os riscos associados a produtos químicos e orientações sobre como manipulá-los com segurança

É obrigatória por lei e deve ser disponibilizada a todos os funcionários que possam estar expostos a produtos químicos perigosos. 

A FDS não apenas protege a saúde e a segurança dos trabalhadores, mas também ajuda a evitar danos ambientais e assegura o cumprimento das normas regulatórias.

Estrutura da FDS

A FDS é composta por 16 seções, cada uma abordando aspectos específicos do produto químico. 

A seguir, detalharemos cada uma dessas seções:

1. Identificação

  • Nome do produto químico.
  • Código do produto.
  • Uso recomendado.
  • Detalhes do fornecedor, como nome, endereço e telefone
  • Informações de contato em caso de emergência.

 É importante que essas informações sejam precisas para que os usuários saibam com quem entrar em contato em caso de emergência. 

2. Identificação dos perigos

Nesta seção, são descritos os perigos do produto, incluindo:

  • Classificação do perigo  de acordo com a norma ABNT NBR 14725
  • Palavra de advertência
  • Frases de perigo (H)
  • Frases de precaução (P).
  • Pictogramas

Estas informações são utilizadas para fornecer uma compreensão visual e rápida dos perigos associados.

3. Composição e informação sobre os ingredientes

Esta seção informa os ingredientes o produto químico, incluindo: 

  • Substâncias químicas presentes.
  • Concentrações ou faixas e concentração.
  • Números CAS (Chemical Abstracts Service).
  • Segredos industriais.

4. Medidas de primeiros socorros

Nesta seção, são apresentadas as instruções sobre procedimentos de primeiros socorros a serem seguidos em caso de exposição ao produto químico, incluindo:

  • Inalação.
  • Contato com a pele.
  • Contato com os olhos.
  • Ingestão

5. Medidas de combate a incêndio

São apresentadas as orientações sobre como combater um incêndio envolvendo o produto, incluindo:

  • Meios de extinção adequados.
  • Meios de extinção inadequados.
  • Perigos específicos decorrentes do produto químico.
  • Equipamentos de proteção para bombeiros.

6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Apresenta orientações sobre como atuar em situações de derramamento ou vazamento, tais como:

  • Precauções pessoais.
  • Precauções ambientais.
  • Métodos de limpeza e neutralização.

7. Manuseio e armazenamento

Esta seção apresenta as recomendações para manuseio seguro e armazenamento adequado do produto, incluindo:

  • Precauções para manuseio seguro.
  • Condições de armazenamento seguro.
  • Incompatibilidades específicas.

8. Controle de exposição e proteção individual

Aqui são apresentadas as informações sobre limites de exposição ocupacional (LEO), indicadores biológicos de exposição (BEI) e equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo:

  • Limites de exposição ocupacional.
  • Medidas de engenharia.
  • Proteção ocular, dérmica e respiratória.

9. Propriedades físicas e químicas

Os dados sobre as propriedades físicas e químicas do produto são apresentados nesta seção, tais como:

  • Aparência (estado físico, cor, odor).
  • pH.
  • Ponto de fusão/ponto de congelamento.
  • Ponto de ebulição.
  • Inflamabilidade.
  • Densidade.

Estes dados são relevantes para entender o comportamento do produto em diferentes condições, bem como para comunicar uma classificação de perigo. 

10. Estabilidade e reatividade

Informações sobre a estabilidade do produto, reatividade, incompatibilidade e possíveis reações perigosas, incluindo:

  • Estabilidade química.
  • Possibilidade de reações perigosas.
  • Condições a serem evitadas.
  • Materiais incompatíveis.
  • Produtos de decomposição perigosos.

11. Informações toxicológicas

Esta seção fornece a descrição dos efeitos toxicológicos do produto, incluindo toxicidade aguda, carcinogenicidade, mutagenicidade, corrosão/irritação da pele e outros possíveis efeitos à saúde humana. São distribuídos entre: 

  • Efeitos agudos e crônicos.
  • Toxicidade oral, dérmica e inalatória.
  • Sintomas relacionados às características físicas, químicas e toxicológicas.
  • Efeitos imediatos e retardados.

12. Informações ecológicas

Fornece dados sobre impacto ambiental da substância ou mistura, incluindo:

  • Ecotoxicidade.
  • Persistência e degradabilidade.
  • Potencial de bioacumulação.
  • Mobilidade no solo.
  • Outros efeitos adversos.

13. Considerações sobre destinação final

Embasa com as orientações sobre o descarte seguro do produto e de seus recipientes, incluindo:

  • Métodos de tratamento e disposição.
  • Legislação específica sobre resíduos.

14. Informações sobre transporte

Esta seção aborda as informações sobre o transporte de produtos perigosos para os diferentes modais, como transporte terrestre, marítimo, aéreo e ferroviário, apresentando: 

  • Número da ONU.
  • Nome apropriado para embarque.
  • Classes de risco de transporte.
  • Grupo de embalagem.
  • Informações adicionais pertinentes.

15. Informações sobre regulamentações

Nesta seção são descritas as informações a respeito as regulamentações referentes à saúde, segurança e meio ambiente,:

  • Regulamentações nacionais e internacionais.

16. Outras informações

Qualquer outra informação relevante que não tenha sido abordada nas seções anteriores, incluindo:

  • Data de elaboração da FDS.
  • Revisões e atualizações.

Elaboração da FDS: passo a passo

Coleta de dados

A primeira etapa na elaboração de uma FDS é a coleta de dados. Isso inclui informações sobre a composição do produto, propriedades físicas e químicas, toxicidade, impacto ambiental e medidas de segurança. 

Fontes de informação podem incluir fichas técnicas de fornecedores, literatura científica e bancos de dados regulatórios.

Classificação dos perigos

Com base nas informações coletadas, o produto deve ser classificado conforme os critérios do GHS ou outras normas aplicáveis. Isso envolve a avaliação dos perigos físicos, à saúde e ao meio ambiente associados ao produto químico.

Redação das seções

Cada seção da FDS deve ser redigida de forma clara e concisa, com base nos dados coletados e na classificação dos perigos. É essencial que as informações sejam precisas e atualizadas, refletindo o estado mais recente do conhecimento científico e regulatório.

Distribuição e atualização

Uma vez elaborada, a FDS deve ser disponibilizada a todos os trabalhadores que possam estar expostos ao produto químico.

Além disso, a FDS deve ser revisada e atualizada regularmente, especialmente quando houver novas informações sobre os riscos associados ao produto ou mudanças nas regulamentações.

Por que contar com os serviços da Intertox?

Elaborar uma FDS completa e conforme as regulamentações pode ser um processo complexo e demorado. Contar com a Intertox para esse serviço garante que sua empresa terá acesso a expertise técnica e regulatória de alto nível, proporcionando:

  • Conformidade Regulatória : Garantia de que suas FDS estarão em conformidade com todas as normas e regulamentos aplicáveis. 
  • Economia de Tempo: Com a Intertox cuidando da elaboração das FDS, sua equipe pode se concentrar em outras áreas críticas do negócio, aumentando a eficiência operacional.
  • Atualização Contínua: Monitoramento constante de mudanças regulatórias e atualização das FDS  para refletir novas informações e requisitos.
  • Consultoria Especializada: A Intertox conta com uma equipe disponível para oferecer uma consultoria personalizada para atender às necessidades específicas do seu negócio e garantir a segurança de seus produtos químicos. Consultoria personalizada para atender às necessidades específicas do seu negócio e garantir a segurança de seus produtos químicos.

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Fenol: Avaliação dos seus Efeitos Tóxicos

Introdução ao Fenol

O fenol (Nome IUPAC: Phenol), também conhecido como ácido carbólico, é um composto orgânico caracterizado pela presença de um grupo hidroxila (-OH) diretamente ligado a um anel aromático de benzeno. A fórmula química do fenol é C6H5OH, sendo classificado como um álcool aromático devido à sua estrutura molecular. O número CAS do fenol é 108-95-2, e a massa molar é 94,11 g/mol.

Propriedades e Utilizações do Fenol

O fenol é um sólido cristalino em forma de agulhas em seu estado puro, produzido sinteticamente a partir da sulfonação do benzeno. Ele torna-se líquido ao ser aquecido e libera vapores inflamáveis, havendo ainda o escurecimento de sua coloração quando exposto ao ar e à luz. Essa substância é amplamente utilizada na indústria química para a produção de resinas fenólicas, assim como reagente na produção de plásticos, medicamentos, herbicidas e desinfetantes.

Aplicações Médicas e Estéticas

Segundo Matarasso (1994), o fenol tem sido utilizado na medicina há décadas devido a sua ação bactericida e desinfectante.

Existem três níveis de peeling químico: superficial, médio e profundo. O procedimento superficial e médio são menos agressivos e apresentam baixo risco de complicações, uma vez que atingem a epiderme e derme, sendo indicados para tratamento de rugas, desidratação, espessamento e pigmentação irregular da pele proveniente da esfoliação e posterior renovação celular, de acordo com Velasco, Maria Valéria Robles, et al. (2004).

Do mesmo modo, segundo Velasco, Maria Valéria Robles, et al. (2004), o terceiro tipo de procedimento, o peeling profundo, é realizado fazendo-se o uso de fenol em altas concentrações provocando uma queimadura química, que ao longo do tempo resulta no rejuvenescimento da pele. No entanto, essa prática requer cuidado, pois pode levar à absorção do fenol e todas as complicações atreladas a esta substância química que possuí diversas características tóxicas.

Riscos da Exposição ao Fenol

Em síntese, a exposição aguda (efeito imediato após a aplicação) desta substância química pura causa queimaduras graves na pele e lesões oculares graves, além da mortalidade (teste DL50 realizado em ratas fêmeas) quando exposto à pele em dose de 660 mg/kg de peso corporal. Enquanto que a exposição crônica na pele (efeito nocivo após aplicações consecutivas e a longo prazo) provenientes de estudos in vivo reportados no site da ECHA, resultaram em tremores com 260 mg/kg de peso corporal/dia, efeitos irritantes ligeiros numa concentração de 3,56% e efeitos locais graves com 4,75%.

Nesse sentido, com base nestes e outros estudos, considerando também outras vias de exposição (principalmente oral e inalatória) e levando-se em considerações órgãos alvo específicos, traz as seguintes classificações para o fenol de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS):

Classificações de Perigo

  • Toxicidade aguda – Oral – Categoria 3
  • Toxicidade aguda – Dérmica – Categoria 3
  • Toxicidade aguda – Inalação – Categoria 3
  • Corrosão/Irritação à pele – Categoria 1B
  • Lesões oculares graves/Irritação ocular – Categoria 1
  • Mutagenicidade em células germinativas – Categoria 2
  • Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição repetida – Categoria 2
  • Perigoso ao ambiente aquático – Agudo -Categoria 2
  • Perigoso ao ambiente aquático – Crônico – Categoria 2.

As informações toxicológicas e os dados de ensaios que confirmam essas classificações podem ser encontrados em bancos de dados e listagens harmonizadas, como:

Considerando-se que o fenol possui rápida absorção pela pele, que a toxicidade pode variar conforme a sensibilidade individual, as interações medicamentosas e as concentrações utilizadas em peelings variando entre 30% e 90%, além dos efeitos à saúde humana já descritos, o fato dele ser parcialmente metabolizado e distribuído antes de ser excretado e a parte não metabolizada é excretada in natura colaboram com a contaminação do meio ambiente aquático uma vez que a substância apresenta riscos a este ambiente, com potencial letal para peixes, algas e crustáceos, conforme descrito na classificação GHS acima descrita.

Casos Henrique Silva Chagas

Referente ao caso da morte de Henrique Silva Chagas, de 27 anos, após um peeling de fenol em 3 de junho em São Paulo, a investigação está em andamento para identificar o produto utilizado e os resultados toxicológicos que podem revelar a causa do óbito.

Conclusão

Por último, devido à elevada toxicidade do fenol, a Anvisa publicou uma resolução no Diário Oficial da União proibindo a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estéticos. Para mais informações, leia a matéria da Intertox sobre a proibição aqui.

Assim como, para ler o artigo de Velasco, Maria Valéria Robles, et al. (2004) (Rejuvenescimento da pele por peeling químico: enfoque no peeling de fenol) na íntegra, acesse: https://www.scielo.br/j/abd/a/fMXZNGpXX4qRnDVBhRsWLYh

Matéria escrita pela colaboração das colaboradoras Intertox Kérolyn Aparecida Silvério e Geisa Fernanda Juliari Lopes.